O evento, com início no dia 14 de novembro, traz atividades gratuitas em dança, teatro, música, literatura, oficinas e debates
De 14 a 29 de novembro, o Sesc Paraty realiza o ÀWA – Festival Sesc de Cultura Negra,
com diversas atrações gratuitas entre espetáculos de teatro, dança, música, debates e oficinas.
A programação conta ainda com apresentações do Palco Giratório, maior projeto de circulação de
artes cênicas do Brasil e um dos mais importantes da América Latina.
A temática étnico-racial tem destaque no ÀWA. Contudo, nesta edição o festival apresenta
uma programação que transcende essa proposta, abrindo espaço para o diálogo sobre pautas
de interesse de minorias sociais como LGBTQ+, mulheres e indígenas.
Na abertura do evento, haverá a estreia da exposição Alma Adornada, de fotos de mulheres negras
moradoras de Paraty em sintonia com paisagens locais, numa reflexão acerca das relações
territoriais. As imagens são o resultado de um processo de imersão entre a fotógrafa Marcela
Bonfim e a idealizadora Daniela Guirra, também mulheres negras, no cotidiano das mulheres
retratadas.
OFICINAS
As oficinas são gratuitas. Para participar, é necessário realizar inscrição pelo
e-mail: inscricoes.ccsp@sesc.com.br. É possível realizar a inscrição diretamente na recepção
da unidade Santa Rita, que fica na Rua Dona Geralda, 15, no Centro Histórico de Paraty.
Para inscrições presenciais, o horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
SOBRE O ÀWA
O ÀWA (Festival Sesc da Cultura Negra) é um evento interdisciplinar, unindo artes cênicas,
artes visuais, música, debates e oficinas para criar um espaço de fortalecimentos de grupos
tradicionais de cultura popular e de identidades culturais. O projeto utiliza-se de diversas ações
nas variadas atividades artísticas para abordar a temática da cultura afro-brasileira,
reconhecendo e valorizando suas expressões como parte inseparável da identidade nacional.
O Sesc Paraty trabalha com o propósito de gerar espaços de reflexão acerca da realidade a
fim de criar saberes e promover inclusão. Diante da complexidade da dinâmica social brasileira,
com raízes em histórias apagadas e sujeitos violentados, se faz necessário o debate capaz de promover a reflexão
sobre novas formas de compreender processos históricos excludentes. Para isso, o Sesc
lança mão da arte e suas amplas possibilidades de diálogo, pensando o ÀWA como um ponto de
encontro, de repensar, recontar e resistir.
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